Saiba mais sobre CAMPOS EЯÍSIOS: O JULGAMENTO DE SAMAEL

3 min para ler

O QUE É O JULGAMENTO DE SAMAEL?

Em O Julgamento de Samael, primeiro livro de Campos Erísios, somos apresentados a dois protagonistas: Marco Diosicário e Alexandre Gregori.

O policial Marco cometeu erros tão grandes em sua vida, que agora tudo para ele parece estar ruindo. Mesmo seus sonhos mostram uma São Paulo em ruínas e deserta, o que a princípio parece apenas representar como ele se sente. Mas os sonhos vão aos poucos tomando o que restou de sua vida, até que ele conhece o Discordiano Alexandre Gregori, que precisa de um herói arquetípico para destruir Samael – um dos aspectos do Demiurgo.

Alexandre vai levar Marco em uma jornada absurda e o fazer questionar a própria realidade. Mas cada ponto nessa jornada irá revelar aspectos obscuros de São Paulo e ajudar a transformar Marco no herói que ele sempre quis ser, e como ele fatora nos planos do Demiurgo.

O livro é contado do ponto de vista de Alexandre, mas se foca em Marco e sua jornada arquetípica nesse mundo de realidade maleável, onde até mesmo a percepção do leitor sobre o que acontece de verdade pode ser questionada.

O QUE É CAMPOS ERÍSIOS?

Campos Erísios é a proposta de um mundo fictício que mistura Discordianismo com Gnosticismo, criando um Discordianismo Gnóstico – ou um Gnosticismo Discordiano.

Discordianismo é a crença na deusa Éris ­– também conhecida como Discórdia – que segue ou ignora o Principia Discordia, o livro sagrado dos Discordianos. O Discordianismo apresentado em Campos Erísios segue uma cisma específica, onde é colocado mais peso na máxima em que “Tudo é verdadeiro, até as coisas falsas”. Aqui, a realidade está em constante mutação, depois que a irmã de Éris aprisionou toda a realidade em volta de tudo aquilo que não existe.

No mundo de Campos Erísios, os humanos são os filhos da deusa, e ainda conseguem se comunicar com ela, mesmo que não saibam exatamente como – com exceção dos Discordianos. Mas a humanidade nunca foi exatamente certa de seus pensamentos, e seu consciente coletivo é tudo o que chega na Deusa. Ela responde tornando realidade aquilo que entende como os desejos das pessoas. O problema é que nem sempre o que estão todos pensando é o que querem exatamente, e muitas vezes são mais os nossos medos e ansiedades que se manifestam, junto a tudo aquilo que tomamos como a realidade verdadeira.

Os Discordianos são aqueles que estão mais atentos à verdadeira realidade, e muitos ainda conseguem conversar com a Deusa através de sua glândula pineal. Restam a eles tentar manipular a realidade através de rumores, lendas urbanas e histórias. A maioria (não todos, afinal os Discordianos são um grupo bem abrangente e complexo) tentam manipular esses rumores, lendas e histórias para proteger os outros filhos da Deusa, abrandando ou desmentindo tudo aquilo que pode colocar em risco a vida das pessoas.

Com uma realidade tão maleável, existem outros deuses, e mesmo versões diferentes dos mesmos deuses. Alguns rumores e lendas podem ser tão fortes no inconsciente da humanidade que são impossíveis de se desmentir, o que leva à necessidade de que se encontre outras formas de lidar com eles.

Gnosticismo é um conjunto de correntes filosóficas e religiosas propondo que o universo foi criado por uma emanação imperfeita do Deus supremo, chamado Demiurgo, para limitar o potencial divino do ser humano. Apenas através do conhecimento esse potencial pode ser liberto e, em algumas correntes gnósticas, somente assim se encontra o verdadeiro Deus.

Nessa versão Discordiana do Gnosticismo, Éris é a Deusa verdadeira e Anéris é aquela que aprisionou a realidade. Mas ainda existe o Demiurgo, um fruto incauto da Deusa, que irá tentar imanentizar a escatologia, trazer a versão corrupta dele de seu reino. E o demiurgo tem três nomes: Samael, Saklas e Ialdabaoth.

Você pode adquirir uma cópia nos sites:

Amazon.br

Editora Patriani

Deixe uma resposta